Índice geral Ilustrada
Ilustrada
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Crítica

'Piranha' é um filmeco sem orçamento nem compromisso

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

No cinema popular às vezes texto e pretexto são inseparáveis. Em "Piranha" (TC Cult, 17h55, 16 anos), um médico prepara piranhas violentíssimas para lutar no Vietnã.

Estamos na tradição fílmica dos grandes inventos idiotas que só criam problema. No caso, o autor Joe Dante introduz esse elemento que era tabu nos EUA, o Vietnã. Vantagem dos filmecos: não têm grandes orçamentos nem grandes compromissos.

O essencial, porém, vem da capacidade de aliar pretexto e texto: o motivo político, que é o terror (da guerra) vai se desdobrar no terror efetivo das piranhas em ação.

Dante estreava com brilho, não mais do que há no Bergman de "Morangos Silvestres" (Futura, 22h30, 12 anos). Só que a melancolia, aqui, é quase sem fim.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.