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Coleção celebra o legado único de Louis Armstrong, símbolo do jazz

Álbum, que reúne os sucessos 'What a Wonderful World' e 'Hello, Dolly!', será lançado em 21/10

Disco é o 13º volume de coleção que traz, a cada domingo, 25 consagrados cantores do Brasil e do exterior

DE SÃO PAULO

Cantor, compositor, escritor, ativista político, mas sobretudo um músico de jazz. Louis Armstrong (1901-1971) depositou no trompete o seu talento e esqueceu as amarguras de um mundo nem sempre maravilhoso.

Seu legado faz parte do 13º volume da Coleção Folha Grandes Vozes, que chega às bancas no dia 21/10.

O disco reúne as canções "Dream a Little Dream of Me", "Hello, Dolly!" e "Cabaret".

Especialistas de jazz, mesmo os puristas que criticaram Armstrong, concordam que o músico ajudou a compor os parâmetros do jazz moderno.

Louis Daniel Armstrong nasceu em uma família humilde de Nova Orleans, abandonado pelo pai na infância.

Ao longo dos anos, sua vida e sua arte mudaram radicalmente. Ele deixou Nova Orleans aos 19 anos, para tocar ao lado de jazzistas do norte dos Estados Unidos.

A música de Armstrong começou a amadurecer por volta dos 20 anos, quando ele passou a compor grandes solos de trompete.

Em 1922, o músico se muda para Chicago e começa a despedir-se da pobreza, ainda que nunca tenha dito adeus ao seu passado em

Nova Orleans. O jazz tornara-se a música ouvida em todos os clubes e Armstrong, sua voz mais representativa.

Em 1967, gravou a eterna "What a Wonderful World" -também parte do volume.

O músico viajou por quase todos os Estados norte-americanos, até que em 1934 regressou ao lar, onde foi recebido como ídolo.

Depois do apogeu, enfrentou leve ostracismo, com o declínio dos músicos de jazz no fim da década de 1950.

Nos anos seguintes, integrou várias bandas e participou de alguns filmes como "Paris Vive à Noite" (1961), com Paul Newman e Sidney Poitier, e "Alô, Dolly!" (1969), ao lado de Barbra Streisand e Walter Matthau.

Armstrong trabalhou até seus últimos dias e morreu dormindo em sua casa, em Nova York, no dia 6 de julho de 1971. O jazz pode ter perdido sua expressão máxima, mas o ritmo foi personificado na alma de Louis Armstrong.

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