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Crítica

Alfred Hitchcock desconstrói mecanismos do cinema clássico

CRÍTICO DA FOLHA

"É autoevidente que nada mais em arte é autoevidente", alguém escreveu em 1968. Talvez pensasse naquele momento em "Psicose" (TC Cult, 17h15), um filme onde Hitchcock não deixou pedra sobre pedra do edifício clássico.

Pois tudo começa com uma aplicada secretária que, para casar, decide fugir levando o dinheiro que o patrão lhe confiara. Ela sai com seu carro e, na noite escura, toma a estrada errada e chega ao Bates Motel.

Ali, como se sabe, ela será assassinada. Não haveria nada de mais caso o crime tivesse acontecido no fim do filme, e não com se tanto uns 30 minutos.

E se a moça em questão não fosse Janet Leigh, a estrela. E se o filme não recomeçasse, então, com nova história, novo problema. Uma maravilha!

(INÁCIO ARAUJO)

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