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Crítica

'Salve Jorge' precisa surpreender para fisgar órfãos de Carminha

DA COLUNISTA DA FOLHA

O bolo de Gloria Perez é mais do que familiar.

A massa traz o dobro de personagens, e os mocinhos passarão a vida se desencontrando. O recheio é composto de referências culturais de um povo interessante, com cobertura de bordões chicletes e dancinhas que rendem piadas aos cassetas.

Os primeiros capítulos de "Salve Jorge", nova trama das 21h da Globo, mostraram que o tempero de "O Clone" (2001) e "Caminho das Índias" (2009) está de volta.

O gosto é bom, saudoso para alguns e bem popular.

Mas o principal quitute do horário nobre ainda é indigesto para os encantados pelo sabor da vingança de "Avenida Brasil".

Para se concentrar em Rodrigo Lombardi é preciso esquecer Tufão (Murílio Benício). E olha que Raj, opa, Lombardi, agora surge farda, a alegria da mulherada.

O mix de imagens da invasão do Complexo do Alemão foi primoroso, e a beleza da Turquia faz o HD valer a pena. Antonio Calloni e Zezé Polessa já muito agradam, assim como Alexandre Nero.

A protagonista, Nanda Costa, ainda é uma das poucas dúvidas na novela, pois Gloria explica tudo, até o que não precisa explicar.

"Salve Jorge" tem boas chances de engordar a audiência da Globo, mas terá de surpreender, pois esse é chantili no ponto certo para fisgar os órfãos de Carminha (Adriana Esteves) e sua trupe de "Avenida Brasil".

NA TV

Salve Jorge

novela da Globo

QUANDO de seg. a sáb., às 21h

AVALIAÇÃO regular

(KEILA JIMENEZ)

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