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CRÍTICA
Sinceridade faz de 'Katyn' melhor filme sobre comunismo
INÁCIO ARAUJO
Se o melhor filme sobre as mazelas do comunismo é "Katyn" (TC Cult, 15h25, 16 anos), isso se deve em boa parte à sinceridade de Andrzej Wajda ao relatar o episódio do massacre dos oficiais poloneses em 1940.
É verdade que historiadores pró-soviéticos até hoje sustentam a inocência dos russos. Mas Wajda viveu bastante sob o regime para saber até onde iam suas perfídias.
O que importa no filme está um tanto além dessas disputas. Tenham sido os russos ou os alemães que assassinaram os militares poloneses, o fato do pai de Wajda ser um deles não é alheio ao interesse que o filme tem para nós.
A dureza das cenas parece, às vezes, retomar imagens que correram muitas vezes na cabeça de Wajda. Por isso a dureza não desmente a tremenda ternura da narrativa.
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