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Internets

RONALDO LEMOS
ronaldolemos09@gmail.com

Streaming rende miséria para músicos

Circulou na rede na semana passada artigo do músico Damon Krukowski no qual ele faz as contas de quanto ganha com serviços de "streaming" de música, como o Spotify.

Damian fez parte do Galaxie 500, seminal grupo do fim dos anos 1980. Uma música da banda, "Tugboat", teve 5.960 execuções no Spotify. A banda recebeu por isso US$ 1,05 (cerca de R$ 2,15). Como são um trio, cada integrante ficou com 73 centavos.

Se a música fosse ouvida 1 milhão de vezes (o que acontece com poucos artistas), geraria pouco mais de R$ 360.

O interessante é que Damon não ficou só no chororô. Ele termina o artigo dizendo que fazer música nunca dependeu de "business model". Ele, por exemplo, colocou todos seus álbuns de graça em outro site independente, o Bandcamp.

Exemplo similar vem do cultuado grupo paulista Metá Metá, que acaba de lançar seu segundo álbum, Metal-Metal.

O álbum pode ser baixado de graça on-line aqui: kikodinucci.com.br. Mais interessante: está licenciado em Creative Commons, o que permite o livre compartilhamento sem fins comerciais.

Isso lembra a frase dita pelo editor Tim O'Reilly: "É melhor ser pirateado do que permanecer na obscuridade", especialmente se você quer ganhar dinheiro com a sua obra.

O melhor "modelo de negócios" é construir uma boa base de fãs. Para isso, nada melhor do que estabelecer uma relação direta com eles, sem intermediários. A partir daí oportunidades surgem. Na rede, paradoxalmente, muitas vezes o "de graça" pode dar mais dinheiro do que o "muito pouco".


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