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Elizeth Cardoso é a grande voz da semana

Diva do samba-canção vai às bancas no dia 9

DE SÃO PAULO

"Divina? Ih, eu tenho tanto título... Cada amigo inventa um como homenagem", disse, certa vez, Elizeth Cardoso a respeito de um dos apelidos criados para descrever as suas interpretações teatrais e o seu fôlego potente.

É dela o disco 20 da Coleção Folha Grandes Vozes, que chega às bancas no domingo, 9 de dezembro.

Elizete Moreira Cardoso nasceu em 16 de junho de 1920 no Rio de Janeiro.

De origem humilde, ela demorou a conhecer o sucesso. Foi só por volta dos seu 30 anos que intensificou a carreira, com apresentações em dancings, rádios, boates e, finalmente, na televisão.

Filha de um seresteiro e cantora desde a infância, Elizeth dedicou-se ao choro, ao samba-canção e foi a voz feminina do álbum "Canção do Amor Demais", de 1958.

O disco é considerado um dos marcos da bossa nova. Nele, a carioca, acompanhada do violão de João Gilberto, cantou temas de Vinicius de Moraes e Tom Jobim que se converteriam em pérolas do cancioneiro brasileiro, como "Chega de Saudade".

O volume 20 da Coleção Folha inclui sucessos como "Eu Bebo Sim", "Mulata Assanhada", "Na Cadência do Samba" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida".

A cantora morreu de câncer, prestes a completar 70 anos, em 1990.


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