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CRÍTICA

Ninguém é perfeito na vida e no filme 'A Menina Santa'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Santa ou endemoninhada, tanto faz. Amalia, a menina de "A Menina Santa" (Cultura, 22h, 14 anos) é os dois. Assim é também o médico que vai ao hotel da mãe dela para um congresso sério.

É verdade que nas horas vagas ele não é tão sério assim, como notará quem tiver olhos para o filme de Lucrecia Martel (há nele um quê tenebroso, na verdade). Mas quem é um santo, à parte os santos, ou alguns deles?

O fato é que Amalia, na piscina do hotel ou fora dela, mobiliza a libido dele. O que há de errado é difícil dizer. Mas há: basta olhar. E quanto à garota que se crê destinada a salvar os homens dos pecados, basta olhar, também.

Pois nesse hotel antigo apenas a água da piscina é transparente. Quanto ao resto, ninguém é perfeito.

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