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Série 'Terra Nova' combina dinossauros e tecnologia

Terra, ano 2149. O ar é tão poluído que as pessoas têm de andar com máscaras na rua, e a população é tão grande que o governo resolveu limitar o número de filhos permitidos por casal.

Por isso, quem tem uma chance de ir à comunidade que dá nome à série "Terra Nova" a agarra com unhas e dentes. No caso, não se trata de nenhum resort de praia ou condomínio na selva, mas de uma viagem só de ida para 85 milhões de anos antes.

"A combinação de tecnologia, história e caracterização do mundo que estávamos criando era difícil e muito ambiciosa para a TV", resume o ator Jason O'Mara, intérprete do protagonista Jim Shannon.

"Mas, se Steven Spielberg [um dos produtores-executivos] estava envolvido, é porque tinha como dar certo."

Por causa dos altos custos de produção, a série -filmada na Austrália- teve os 13 primeiros episódios aprovados antes da exibição do piloto, uma medida pouco usual na TV dos Estados Unidos.

Só as primeiras duas horas teriam custado cerca de US$ 20 milhões, segundo especula a imprensa americana.

"A série usa tecnologias novas", explica René Echevarria, outro produtor-executivo. "Ela não poderia ter sido feita há três ou quatro anos", ele afirma.

Mesmo assim, em alguns momentos, os atores tiveram de improvisar como podiam.

"Às vezes, tínhamos de interagir com um homem correndo vestido com uma fantasia de dinossauro tão ruim que meu filho de sete anos faria melhor", riu O'Mara. "Mas você tem que acreditar naquilo, é seu trabalho."

"A Zoe também é gerada por computador", brincou Echevarria, antes de começar a elogiar o talento da atriz mirim Alana Mansour, 8, que interpreta a filha de Jim.

A família, aliás, tem uma importância fundamental na trama. "Trata-se de uma ficção científica, mas acima de tudo é uma aventura familiar", diz o produtor.

O jornalista VITOR MORENO viajou a convite da Fox

NA TV

Terra Nova

Maratona de episódios

QUANDO hoje, a partir das 14h, no canal Fox

CLASSIFICAÇÃO não informada