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Sem um show antológico, evento não surpreendeu

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
ENVIADO ESPECIAL A PAULÍNIA (SP)

Foi um festival em que Neil Young veio para falar e não para cantar, em que Courtney Love veio para cantar, mas quase só falou, e no qual a banda mais noticiada foi a improvável Ultraje a Rigor, por motivos alheios à música, como se sabe.

A escalação do segundo SWU olhou mais para trás (cheia de artistas do século passado) do que para frente, e o dia com os mais velhos (Peter Gabriel, Duran Duran, Lynyrd Skynyrd) foi o mais vazio. Festivais desse gênero são para adolescentes.

No sábado da black music, Snoop Dogg e Black Eyed Peas foram os campeões de audiência com seus sucessos radiofônicos, apesar de terem feito shows um tanto óbvios.

No palco destinado aos novos artistas, Odd Future e Ghostland Observatory se destacaram, mas tocaram para quase ninguém.

O último dia, anteontem, foi o melhor do festival e também o mais concorrido, com a lotação total de 70 mil pessoas, segundo a organização do evento.

Os roqueiros com fã-clube indie (Ash, Black Rebel Motorcycle Club e Sonic Youth) mandaram bem, assim como os representantes do metal (Down e Megadeth).

Foi um festival sem um show antológico, mas também sem decepções. O público recebeu o que esperava, mas ser surpreendido positivamente é sempre melhor. Que venha o próximo.

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