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Desinformação e lama tiram o brilho do festival

DANILA MOURA
ENVIADA ESPECIAL A PAULÍNIA (SP)

Assim como aumentou o tamanho do festival, cresceram os problemas. Quem encarou a maratona do SWU durante três dias sentiu nas pernas as longas distâncias entre palcos e acessos ao evento.

Mas pior do que caminhar foi a falta de informação e sinalização, que tomou cores dramáticas quando a chuva fez de quase tudo um lamaçal.

Com cerca de 9.000 funcionários trabalhando na arena em Paulínia, a prioridade parecia ser o comércio de sucos (R$ 8) e hambúrgueres (R$ 13). Poucos sabiam informar como se chegava do portão P1 para o P2, por exemplo.

Em nome da sustentabilidade, não foram distribuídos papéis com a extensa programação de shows. Com os atrasos, cancelamentos e mudanças de horário, era fácil se confundir e perder algumas apresentações.

Havia cartazes com a programação espalhados pela arena, mas mal dava para vê-los na escuridão.

Na entrada, apesar da presença de policiais militares, jovens flagrados com drogas não eram detidos nem hostilizados: descartavam o que haviam levado, tomavam bronca e passavam pelas catracas.

No camping, a infraestrutura de lanchonetes e chuveiros melhorou em relação a 2010, porém, a distância em relação aos palcos desanimava.

Na saída, a pequena quantidade de ônibus fez gente amanhecer ainda ali.

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