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Folhateen

A perda da inocência

Chegando para 3ª turnê, Jonas Brothers vêem seu público minguar

TRAJANO PONTES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Garoto conhece garota; eles se apaixonam. Guitarrista procura baterista e cantor; eles montam uma banda.

A formação espontânea de grupos pop segue, em grandes traços, a dinâmica dos namoros. Mas, às vezes, calha de os membros estarem no mesmo lugar, na mesma hora. Mais fácil que isso, só se eles forem irmãos.

E vários deles são. Os irmãos Gibb, Hanson, Corr e tantos outros acharam entre os filhos de seus pais e mães os parceiros musicais ideais.

O resultado varia de família a família e o Brasil poderá conferir, em março, como os irmãos Kevin, Joe e Nick, que atacam sob o nome de guerra "Jonas Brothers", resistiram à passagem do tempo.

Já se vão quase seis anos do álbum de 2007 -o segundo da carreira- que deu visibilidade aos garotos com canções como "S.O.S." e "Hold On". Os três anos seguintes viram nascer outros dois discos e a participação nos telefilmes da franquia "Camp Rock", da Disney.

Na esteira do sucesso midiático, os Jonas vieram ao país em 2009 e em 2010. Agora, voltam para apresentações em março em Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Porto Alegre.

A visita vem num momento em que a banda parece ter visto passar o auge da "Jonasmania". Reflexo disso, o palco paulistano sai dos estádios do Morumbi e do Canindé (cenários dos shows de 2009 e 2010) para o Credicard Hall, bem menor.

MOVER-SE COMO JAGGER

Mas Joe Jonas, o irmão do meio, hoje com 23 anos, diz ao "Folhateen" que a animação dos fãs segue inabalável. "As reações têm sido surpreendentemente positivas. Algo muito excitante de se ouvir."

Ele referia-se às apresentações nos Estados Unidos, na Rússia e no Sudeste Asiático. A atual turnê começou acanhada no país de origem dos cantores, em teatros de Nova York, Los Angeles e Phoenix.

Antes do Brasil, outros países da América Latina assistirão ao desfile de pop romântico e, por vezes, dançante dos meninos.

Joe diz que o repertório deverá incluir canções do próximo álbum, ainda sem previsão de lançamento, mas será focado nas antigas.

O disco, aliás, terá a produção de Nick, o mais novo do trio. Joe define como "surpreendente" o trabalho do irmão, que, como ele, lançou projeto paralelo nos últimos anos.

"Tudo que se cria sozinho é um jeito de se manifestar, de se desafiar como artista. Mas, neste momento, estamos felizes e satisfeitos em continuarmos juntos."

Pensando nas passagens anteriores pelo país, Joe acredita que o grupo tenha evoluído. "Tentamos progredir com a nossa música, soar de modo diferente."

Música nova para mais fãs novos, ele deseja. "Queremos aumentar a nossa base de fãs. É algo que espero que possamos fazer com o novo disco."

Joe citou Mick Jagger, dos Rolling Stones, como influência. Indagado se ele se vê movendo como Jagger por 50 anos, desconversa. "É difícil dizer por quanto tempo faremos música juntos. Quero fazer isso enquanto estiver feliz."

O tempo dirá. Para os imediatistas, ainda há ingressos à venda em todas as cidades.


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