São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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ILUSTRÍSSIMA SEMANA

O MELHOR DA CULTURA EM 10 INDICAÇÕES

BRASILEIRO
CADERNOS DE TRADUÇÃO
Os limites da tradução da ironia e dez traduções do poema "No Meio do Caminho", de Drummond, estão entre os temas debatidos na revista do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da UFSC, um dos principais centros de estudos da área no país. Destaque para entrevista com o tradutor do latim João Ângelo Oliva Neto.
PGET/UFSC | 280 págs. R$ 15

FIM DE PARTIDA
A ilustríssima Tatiana Blass mostra esculturas de cera que ocupam o lugar dos atores na peça de Samuel Beckett (1906-89), recém-editada pela Cosac Naify. Durante as seis semanas de exposição, os quatro personagens derreterão sob a luz dos refletores, "encenando seu próprio desaparecimento", segundo a artista.
CCBB | RJ | De 25/1 a 6/3

BLOG DO IMS
O Instituto Moreira Salles inaugura blog com notícias, artigos e vídeos. Na estreia, o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro fala sobre imagens indígenas de Maureen Bisilliat e Marc Ferrez; o crítico Davi Arrigucci Jr. escreve sobre uma tela de Ismael Nery. Na seção "Desentendimento", André Singer e José Arthur Giannotti debatem o lulismo, com mediação de Mário Sergio Conti.
blogdoims.com.br

ORDEM E PROGRESSO
A herança concretista e as transformações no projeto de país, da década de 50 até hoje, são tema de exposição com cerca de 80 obras do acervo do MAM, sob curadoria de Felipe Chaimovich. Destaque para os trabalhos de Antônio Manuel, Anatol Wladyslaw, Hélio Oiticica, Lygia Clark e do ilustríssimo Nuno Ramos.
Museu de Arte Moderna de São Paulo | De 28/1 a 3/4

A NOITE DE MIL OLHOS
Flávio Moreira da Costa reescreveu e rebatizou seu romance policial "Os Mortos Estão Vivos" (1984), história de um repórter, Mário Livramento, que investiga a morte de ex-nazistas entre a América do Sul e a Europa.
Nova Fronteira | 264 págs. R$ 34,90

ERUDITO

PAUL RICOEUR
"O tempo só se torna humano através da narrativa" - assim Hélio Salles Gentil procura resumir a ideia central de "Tempo e Narrativa", em que o filósofo Paul Ricoeur (1913-2005) discute a "Poética" de Aristóteles, as "Confissões" de Santo Agostinho e romances de Virginia Woolf, Marcel Proust e Thomas Mann.
WMF Martins Fontes | Trad. Claudia Berliner e Márcia Aguiar | R$ 156

O DIABO E O FETICHISMO
O professor na Universidade Columbia Michael T. Taussig estuda a história social do Diabo na América do Sul, analisando o significado do pacto com a figura satânica em narrativas populares bolivianas e colombianas.
Unesp | Trad. Priscila Santos Costa 386 págs.| R$ 56

ANTON TCHÉKHOV
A avareza verbal do escritor russo (1860-1904), que o obriga a cortar cada palavra supérflua -nas palavras de Elena Vássina, professora de letras russas na USP-, pode ser notada na novela "O Duelo", em que Tchékhov aborda o darwinismo social.
Amarilys | Trad. Klara Guriánova 176 págs. | R$ 39

POP

676 APARIÇÕES DE KILLOFFER
As desventuras psicológicas do cartunista francês Patrice Killoffer são narradas numa HQ quase sem quadrinhos, em painéis de página inteira. As "676 aparições" que dão nome à obra desenham um autorretrato tão lúgubre e autodestrutivo quanto fascinante.
Leya Cult | Trad. Maria Clara Carneiro | 48 págs. | R$ 39,90

ESTRANGEIRO

CÉLULAS ETERNAS
Paula Leite
O que não falta em "The Immortal Life of Henrietta Lacks" é assunto espinhoso: biomedicina, ética científica, relações raciais, famílias desestruturadas. Mas, longe de ser uma tragédia, o livro de Rebecca Skloot narra com compaixão e cores vivas a "biografia" das células HeLa, mantidas vivas indefinidamente desde quando foram extraídas de um tumor no útero de uma mulher pobre e negra, nos EUA, em 1951. As células e suas descendentes viraram "burro de carga" da pesquisa biomédica, tendo participado de descobertas como a da vacina para a poliomielite, nos anos 50.
Pan Macmillan | 384 págs. | R$ 48,70


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