São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011 |
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IMAGINAÇÃO PROSA, POESIA E TRADUÇÃO Já que além das flores brancas CAETANO GALINDO 1. dou as costas a Lepanto sigo sendo mas menor (se mar; e mor e morte em sim, se fim) mas tão se tão menor dou as costas a Lepanto olhos postos de mirante sigo enfrente vou deciso se enlevo, Lepanto, comigo 1. descendo, descendo de cegos sigo cego, sigo sendo, sigo vendo 2. (a ampla justiça) (era assim o não voltar dos olhos se quando olhar, olhar atrás, é ver e ver é condenar àquele aquele o olhar que volta aos mortos) 3. em dado momento (ele não vê mas) soçobra imerge posto em mar e morte mais azuis azuis rubi (mas ele, mar) não vê se mais e visto assim, se nau, naufraga a cabo e só porém aureola-o Lepanto (aureola-o Lepanto) aureola-o, Lepanto 3. entanto só invisto, assim, sinal, fragata feito a pique 4. porque fora de um mundo em que agora já medra o imenso da obra porque volto ao tamanho de um mundo que sombra menor que minora que fora porque desce e mergulha madeira e lá fica lá deixa Lepanto lá reste aos que sobre 4. (esfinge) (Lepanto expele benévola aquiesce se inaltera) tem ele agora seu tamanho (Lepanto demora) há de voltar 2. mas levar somente em si... 1. dou às costas de Lepanto e sinto o vento em mar rubis dourado a fundo dou as costas a Lepanto e cinto o vento lindo os ares ao só voo imenso-me em Lepanto ainda que fuga 1. azuis de um mar que se derrama clama um todo mar imeço azul naufrágio da quimera a que me intento Texto Anterior: Arquivo aberto: Quando Cabral era gay Índice | Comunicar Erros |
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