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Imóveis

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Imóveis residenciais a partir de R$ 250 mil somam 85% do total

Empreendimentos de alto e médio padrão são predominantes

DE SÃO PAULO

Falar de mercado imobiliário na zona sul exige uma resposta à pergunta: que zona sul? A questão se justifica em razão da diversidade de preço e qualidade dos imóveis em diferentes bairros.

Embora essa variação exista em outras regiões, é na zona sul que ganha dimensões maiores, pois é onde há mais lançamentos. "É a área com a maior infraestrutura da cidade. Isso atraiu a população", diz Paulo Aridan, diretor da Odebrecht Realizações.

Em geral, os imóveis de padrão mais elevado ficam em distritos no entorno do parque Ibirapuera. "Conforme vão se afastando, ficam mais baratos", diz Bruno Vivanco, diretor comercial da imobiliária Abyara Brasil Brokers.

Morador da Saúde desde 2007, o empresário Piero Fioretti, 31, comprou um apartamento no mês passado no empreendimento Blend Vila Mariana, que, apesar do nome, fica na Chácara Inglesa. Ele conta que a região tem uma boa rede de serviços e que habitações precárias têm dado lugar a edifícios.

Segundo Daniel Berrettini, gerente de marketing da You, que atua no segmento de padrão médio, a proximidade do metrô é um diferencial de um imóvel com esse perfil. Os apartamentos mais comuns na zona sul são os de alto e médio padrão, que representam 75% dos lançamentos.

ECONÔMICOS

Segundo a Lopes, nos últimos três anos, não houve lançamentos de imóveis de até R$ 100 mil na zona sul. Os empreendimentos que custam até R$ 250 mil somaram apenas 15% do total, em razão da alta nos preços, que aconteceu em toda a cidade.

Os imóveis à venda nessa faixa de valor restringem-se a áreas periféricas, como nos bairros de Campo Limpo e Interlagos, onde os custos dos terrenos são mais baixos.

Segundo Fabio Cury, da incorporadora Cury, quem procura por um apartamento nessa faixa de preço em geral não tem casa própria: "Para realizar esse sonho, o cliente abre mão de itens como piscina e vagas para carro".

Para Mirella Parpinelle, da Lopes, mesmo mais simples, esses imóveis são bons produtos e vêm com área de lazer.

José Rafael Zullo, gerente da Cyrela em São Paulo, diz que há uma tendência de expansão de empreendimentos para Campo Limpo.

"Com o investimento no metrô, o mercado é impulsionado. Mas, nas pontas, como em Parelheiros, o transporte é bastante precário", completa Vitor Marques, gerente da Marques Construtora.

Nos pontos mais carentes do extremo sul, a presença do mercado imobiliário é ínfima, em razão da escassa infraestrutura e da baixa renda da população.

No Jardim Ângela, por exemplo, o rendimento médio das pessoas com mais de dez anos é de R$ 515,52 ante R$ 1.296,58 na cidade, segundo o Censo 2010.


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