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Quarto de criança precisa ser funcional

Espaço deve ser lúdico e, acima de tudo, prático para a criança e os pais

Fugir do tradicional berço e cômoda brancos não é fácil; peças com design ainda são escassas (e caras)

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo antes de o bebê nascer, os pais já têm trabalho e gastos --sobretudo se a ideia é fugir do tradicional berço e cômoda brancos. E, quando eles crescem, não é diferente. A oferta de móveis infantis com design é restrita, mas já desperta o interesse de profissionais do setor.

Foi só com o nascimento do primeiro filho, Dom, em 2011, que o arquiteto carioca João Bird atentou para a baixa oferta. "Fiquei chocado com a falta de objetos para essa faixa etária. Não havia móveis delicados e emborrachados para ele brincar", diz Bird, que resolveu ele mesmo começar a produzir para esse público.

Os irmãos Humberto e Fernando Campana anteviram essa lacuna. Em 2002, criaram a poltrona Banquete, com dezenas de bichos de pelúcia costurados, um a um, no estofado. "Nós tivemos uma infância feliz, que nos levou ao design. A poltrona tem uma relação com o humor, com o caos positivo e a risada. Ela é uma celebração de alegria", afirmam.

Para a arquiteta Thereza Dantas, o mobiliário infantil ainda é estigmatizado e tratado como algo provisório.

"Cada objeto deve fazer parte de um contexto e promover um diálogo com a decoração do restante da casa."

Na hora do orçamento, a escolha por produtos não convencionais pode desanimar. Um berço da Ameise Design, por exemplo, que vende peças com design, de ar retrô e com referências à cultura nacional, como o berço com linhas inspiradas em Brasília, custa R$ 2.500.

Na loja Vanessa Guimarães, um "kit berço" com seis peças, mais um "kit higiene" e três almofadas, custa a partir de R$ 5.000. "Com peças da cama da babá, o valor será maior", diz Guimarães.

"Fazemos móveis para passar de geração para geração. Recomendamos uma base branca no primeiro filho, para, depois, renovar a peça para o segundo", diz a arquiteta da Ameise, Luciana Raunaimer.

Segundo ela, móveis com poucas características infantis podem ganhar outras funções. "Já vi cliente que fez da cômoda um bar para a sala."

Uma alternativa para ter móveis com estilo próprio é recorrer a um marceneiro.

"É possível orçar com um marceneiro a cômoda, o armário, os nichos e as prateleiras. Como existem normas de segurança específicas para essas peças [do Inmetro], não recomendo isso para o berço", diz Marina Torres Lobo, da Triplex Arquitetura.

Para orçamentos enxutos, que não comportam o elemento "design", a loja Magoo Baby, por exemplo, que fica no Brás, oferece peças de estilo simples, como berço que vira cama (com colchão), cômoda e roupeiro de três portas, tudo de MDF, por aproximadamente R$ 1.200.

"Se não quiser o roupeiro, o investimento pode ficar em R$ 600", diz Adolfo Larcher, gerente de vendas.


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