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Oportunidade de pechinchar já não é a mesma

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ainda que os preços dos imóveis e dos juros nos Estados Unidos sejam mais baixos que os do Brasil, o melhor momento para o brasileiro pechinchar parece que já ficou para trás.

"Depois da crise de 2008, os lançamentos foram totalmente paralisados, boa parte das obras estavam praticamente prontas e foram tomadas pelos bancos", diz Solange Santos, sócia da imobiliária Chris Brooks. "Mas a partir de 2010, esses empreendimentos começaram a ser relançados, e o mercado voltou a aquecer", completa.

A imobiliária prepara cinco lançamentos na Sunny Isles Beach, cujos preços das unidades variam de US$ 300 mil a US$ 15 milhões -valor alcançado por um dos mais esperados, o Porsche Design Tower, com 57 andares e 132 unidades, todas com elevadores panorâmicos que transportarão carros e passageiros até dentro de casa.

Segundo ela, a demanda levou a incorporadora do edifício a uma ação inédita. Para filtrar curiosos e amealhar candidatos sérios, a empresa pede um depósito de US$ 100 mil para uma reunião privada, onde o projeto é detalhado e o comprador pode escolher a planta, o andar e o preço. "Até agora ninguém pediu o depósito de volta."

"As estatísticas mostram que o preço médio pago por estrangeiros em um imóvel, em 2011, foi de US$ 240 mil, com variações de R$ 70 mil a R$ 540 mil. Apenas em Miami foram vendidas cerca de 200 propriedades com valor acima de US$ 1 milhão. E para brasileiros!", diz Francisco Francisco Pesserl, da Cofeci.

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