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Em condomínios, serviços ficam 5% mais baratos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O preço dos serviços 'pay-per-use' está longe de ser o grande atrativo da brincadeira: em geral, são apenas 5% menores do que os preços praticados do lado de fora dos condomínios, segundo Graiche Júnior, da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios).

A exceção que realmente compensa no orçamento são as academias. "Sem os custos do equipamento e da manutenção, dá para oferecer um valor até 50% menor que os praticados pelas academias do bairro", afirma Adriano Borges, da Up, empresa de gestão esportiva que está migrando para outros segmentos do 'pay-per-use', como animação de festas e aulas de música.

Antes de implementados, os serviços 'pay-per-use' precisam ser aprovados em assembleia geral e devem entrar na convenção do condomínio com uma explicação detalhada de como serão feitos e de que forma poderão ocupar as áreas comuns. Quem se sente prejudicado pode procurar o síndico e a administradora do condomínio, que devem apresentar soluções.

"Fazemos pesquisa de mercado para saber qual é a demanda do público-alvo de cada empreendimento. A ideia é fugir dos 'elefantes brancos' e só fazer o que realmente será usado", diz Tatiana Kallas, da incorporadora Kallas. "Não adianta fazer espaço para pilates em prédio popular. O ideal é investir em atividades que atendam a demandas reais do morador e que possam ser adaptadas para outros usos, caso o plano inicial não dê certo."

Para ela, a oferta de serviços foi uma solução encontrada pelos condomínios para acabar com as famosas fotos de catálogo que não funcionavam na prática: "Os prédios diziam que tinham mil coisas, mas, na vida real, eram espaços pouco aproveitados que acabavam onerando a taxa condominial".

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