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Fachada não é o que determina a compra do imóvel

DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para fechar a compra de um imóvel, o futuro dono leva em conta um conjunto de fatores, como planta, vagas de garagem e área de lazer. A fachada é importante, mas não é determinante na escolha, aponta Fátima Rodrigues, diretora geral de vendas da Coelho da Fonseca.

Ela acrescenta que os neoclássicos não deixaram de vender, mas representam, hoje, 20% dos lançamentos, ante 80% dos imóveis que se encaixam no perfil contemporâneo.

"O auge dos neoclássicos foi dos anos 1990 até os 2000. Mas, se você fizer hoje um belo projeto neoclássico, ele não deixará de vender, porque ainda tem muita gente que gosta do estilo", diz Fátima, que percebe a disseminação de fachadas contemporâneas em lançamentos. "As construtoras estão usando mais vidros para dar amplitude de vista para as sacadas que oferecem."

Tatiana Ferraz, gerente de marketing da Elite Brasil Inteligência Imobiliária, reforça que os neoclássicos eram mais disseminados há 15 anos. "Hoje, os imóveis estão ganhando cada vez mais linguagens arrojadas e criativas."

Já Monique Donata Tonini, 38, dona da imobiliária Casa Bacana, diz que a arquitetura que seus clientes mais procuram é a dos anos 1960. "Hoje, 99% já chegam com o discurso do 'não me venha com neoclássicos'. Eles não querem nem visitar para ver se gostam."

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