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Casas 'verdes' ainda são uma realidade distante

DO ENVIADO ESPECIAL

O mercado de casas sustentáveis ainda é incipiente no Brasil, caso se considere o número de empreendimentos em processo de certificação ou já com certificado que ateste o processo ecológico.

Só não dá para dizer que ele é nulo porque o loteamento Reserva Anauá (com 80 casas e quatro prédios), em Pindamonhangaba, recebeu por seu projeto o selo Acqua, um dos que atestam a sustentabilidade do empreendimento. O definitivo, porém, só poderá ser obtido após a conclusão das obras.

Manuel Martins, coordenador executivo da Fundação Vanzolini, que concede a certificação Acqua, afirma que o custo alto é um dos motivos que afastam proprietários de casas. O investimento inicial para quem deseja obter essa certificação é de R$ 20 mil para uma área de até 1.500 metros quadrados.

Segundo Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil (entidade que atua na área de construções sustentáveis), 67 empreendimentos obtiveram a certificação Leed (outro selo que atesta que uma construção é sustentável) no país desde 2007, mas nenhum deles é residencial. "Em todos os países, a preocupação com a sustentabilidade é maior em edifícios comerciais ou corporativos, pois é mais fácil recuperar o investimento."

Ainda assim, a GBC Brasil criou, neste mês, durante a feira que leva seu nome, um referencial voltado para casas sustentáveis, que avaliará a qualidade ambiental da residência. Segundo Casado, haverá um projeto-piloto com cinco casas, uma em cada região do país, ainda neste ano.

(DV)

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