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Saúde tem 20 lançamentos previstos

ANA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Saúde é um dos 'distritos da vez' no mercado imobiliário. Localizada na zona sul da capital e vizinha ao aeroporto de Congonhas, a região liderou o número de lançamentos residenciais no ano passado, segundo levantamento da empresa de pesquisa Geoimovel.

Só em 2011, a Saúde ganhou 18 novos empreendimentos, desbancando tradicionais campeões de lançamentos como Itaim Bibi (16) e Vila Andrade (13).

"Desde 2007, são lançados cerca de 400 apartamentos por ano na Saúde. No ano passado, foram 1.074 unidades e, neste ano, teremos mais lançamentos do que a média histórica. Isso mostra que o distrito passou a ser 'objeto de desejo'", diz João D'Ávila, diretor técnico da Amaral D'Ávila Engenharia de Avaliações.

Nos últimos cinco anos, a Saúde ganhou 60 empreendimentos residenciais -o equivalente a cerca de 3.700 novos apartamentos na região, com valor médio de R$ 7.252 o metro quadrado. Segundo a Geoimóvel, a valorização imobiliária no período foi de 111%, próxima à média da capital (113%).

Em 2012, o ritmo de lançamentos na região caiu -foram sete novos edifícios vendidos. Porém, há outros 20 previstos para este fim de ano. Também no quesito "futuros lançamentos", a Saúde está na liderança.

Para D'Ávila, a redução dos lançamentos observada neste ano na Saúde é reflexo de uma desaceleração geral dos empreendimentos na capital. Ainda assim, ele diz acreditar que a Saúde deve continuar entre as regiões que mais recebem lançamentos -e como um dos distritos mais visados da cidade.

POTENCIAL

Na avaliação de Cláudio Alencar, professor do núcleo de mercado imobiliário da Poli-USP (Universidade de São Paulo), o que explica o recente "boom" é a disponibilidade de terrenos, a oferta de metrô (há três estações) e a facilidade de acesso a importantes vias da cidade, como a Imigrantes.

"A Saúde é uma região que tem muitas casas, o que facilita a compra de terrenos para novos empreendimentos pelas incorporadoras", diz.

D'Ávila destaca que os imóveis no bairro Vila Clementino são mais caros que a média do distrito devido à proximidade com o parque Ibirapuera. "Nessa região, o preço do metro quadrado é quase 20% maior."

A tendência é o distrito da Saúde se sofisticar e ampliar a oferta de comércio e serviços, segundo Alexandre Lafer, CEO da Vitacon Construtora e Incorporadora.

"De 2009 para cá, já percebemos uma mudança na região, que ganhou um e outro restaurante descolado. A previsão é que isso se mantenha e se intensifique", arrisca o executivo.

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