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Com novo perfil, corretores oferecem serviços personalizados e usam a internet como aliada; conheça tarefas e deveres desses profissionais

Simon Plestenjak/Folhapress
Marcelo Barreto faz busca sob demanda e diz que cliente está mais exigente
Marcelo Barreto faz busca sob demanda e diz que cliente está mais exigente

LUÍSA ALCADE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de muito bater perna, você finalmente consegue comprar o imóvel dos sonhos. Nessa maratona, não percebeu que nos fundos do prédio há uma escola e, com ela, o barulho das crianças. Não reparou na clínica veterinária, fonte de latidos e uivos. Pior: não foi informado de que ali há uma feira livre e agora tem de acordar antes das 6h para conseguir tirar o carro da garagem.

O corretor que intermediou o negócio e não o alertou sobre essas questões pode sofrer um processo de indenização por perdas e danos. A omissão desse tipo de informação configura afronta ao código de ética da categoria.

"Ele não pode alegar que não sabia, pois tem de se inteirar de todos os detalhes do negócio, desde ventilação, luminosidade, localização, até a vizinhança", diz José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).

Apesar do aumento no número de corretores -são 124 mil em São Paulo, 10 mil a mais por ano desde 2007-, as queixas têm diminuído devido à qualificação profissional, segundo Viana Neto.

O mercado cresceu, atraiu gente de outras áreas e se renovou. Marcelo Barreto, 29, é "house hunter", um tipo de corretor particular que trabalha a partir de demandas específicas do cliente. "Quem busca um imóvel hoje tem muita informação e exige mais do corretor", diz.

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