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Casa e pets podem conviver em harmonia

Para ter bicho de estimação em casa, não é preciso abrir mão de espaços charmosos; bastam alguns cuidados

Materiais adequados e mais resistentes às travessuras dos animais evitam desgastes e prejuízos aos donos

RENATA GUERRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se animais trazem alegria à casa, a casa também pode fazer sua parte. Alguns cuidados na hora de escolher tecidos, tapetes e plantas podem tornar a convivência melhor para todos.

A relações -públicas Rebeca Vieira, 33, aprendeu a lição após ter prejuízo. "Há um ano, optei por um sofá de camurça suede porque os gatos não conseguem arranhá-lo. O anterior, de chenile, foi para o lixo com um buraco em que eu podia enfiar o braço", diz ela, que tem seis gatos e já colocou telas de proteção nas janelas e tampou tomadas.

A designer de interiores Flávia Leite, que tem um cão lhasa apso e uma ave calopsita, aponta a capa de sofá como um recurso contra unhas e pelos, mas pondera: "Ela também acaba danificada se o tecido não é adequado. Outra alternativa é a impermeabilização, que torna o tecido mais resistente e evita que o xixi molhe e manche."

Bases de sofás, mesas e rodapés costumam sofrer na boca dos cães, sobretudo dos filhotes. Uma vez educados, costumam ficar mais tranquilos. Já os gatos arranham os móveis para brincar, afiar as garras e se comunicar. Em vez de tentar eliminar esse hábito, ofereça brinquedos e arranhadores.

"Se o gato insistir em destruir a base dos móveis, cole fitas adesivas dupla-face", diz Flávia. Gatos não gostam de superfícies lisas, por esse motivo base lisa de metal é um boa alternativa.

A fonoaudióloga Queila Furlanetto, 26, teve de adequar a rotina e os processos da casa a sua cachorra. Desde bebê, a shitsu tem alergia a certos componentes químicos dos produtos de limpeza. "O modo de limpar a casa mudou. Trocamos os produtos para o chão e os móveis simplesmente por água e álcool", conta. Uma dica é optar por revestimento lavável. "Quanto menos texturas, melhor. E as pedras claras e porcelanatos polidos podem manchar com a urina dos pets", adverte Flávia.

Na hora da escolha do tapete, deve-se seguir o mesmo raciocínio. Os cães costumam fazer xixi nele, já os gatos gostam de arranhá-lo. Por isso, tecido sintético para o tapetes é mais fácil de higienizar, pois não absorve líquidos.

Segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o Brasil é o segundo país em faturamento de produtos para pets. Em 2011, o setor movimentou R$ 12,2 bilhões. A projeção para este ano é de R$ 13,6 bilhões, expansão de 12%.


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