São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011

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Classes A e B são grandes compradoras

Novos apartamentos custam de R$ 360 mil a R$ 2,8 milhões; mercado de escritórios também está aquecido

Na Lapa, imóveis mais baratos, para as classes B e C, localizam-se na av. Diógenes Ribeiro de Lima e na rua Clélia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os lançamentos na Lapa têm atraído classes sociais de renda familiar mais alta.
"Os compradores dos novos imóveis são das classes A e B", classifica Roberto Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca. "O bairro tem um ambiente familiar, eles compram pensando em morar."
As ruas Fábia, Coriolano e Camilo são as mais atrativas para as incorporadoras. Os apartamentos ali medem acima de 100 m2. "O valor dos empreendimentos no distrito varia de R$ 360 mil a R$ 2,8 milhões", dimensiona o diretor de incorporação da Even, João Azevedo.
Quem busca preços mais em conta deve focar as regiões baixas da Lapa, onde se concentram "empreendimentos para as classes B e C", cita o dono da Franquia Imóveis e delegado distrital do Creci-SP (conselho de corretores do Estado de São Paulo), José Roberto Correa.
"A proximidade do shopping Bourbon, a expansão do Parque Antártica e a ampliação comercial na avenida Francisco Matarazzo também são fatores de valorização", avalia o diretor comercial da construtora Paulo Mauro, Luiz Carlos Silva.
Moradores tradicionais elogiam a tranquilidade da Lapa, mas também se dizem satisfeitos com a valorização imobiliária. O engenheiro civil Fernando Kawahara já é morador do distrito há oito anos e quer continuar lá mesmo trocando de endereço.
"O bairro é bem tranquilo e familiar. Meu novo imóvel, comprado na planta, já vale quase o dobro", contabiliza.

ESCRITÓRIOS
Próxima de importantes vias, como as marginais Tietê e Pinheiros e a rodovia Anhanguera, a Lapa tornou-se um polo urbano com o crescimento do comércio. Esse perfil se reforça com o adensamento da região.
"O mercado de escritórios também está aquecido, as pessoas querem morar perto do trabalho. Se fizerem mais escritórios, serão vendidos", diz o diretor de incorporação da REM, Rodrigo Mauro. (CP)

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