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Consórcio e imóveis usados estão em alta
Janeiro mostrou queda no número de unidades novas vendidas; consórcio cresceu 9,3% em relação a 2008
Rafael Hupsel/Folha Imagem
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Daniela Alvares estuda a melhor maneira de pagar R$ 25 mil na entrega do apartamento que comprou na planta; seu fundo de garantia soma apenas R$ 20 mil
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Endividar-se durante a crise
com um financiamento bancário
não é prudente na opinião
do planejador de finanças pessoais Fabiano Calil,
35.
"Há incerteza quanto à capacidade
de geração de renda futura.
É interessante aguardar
até 12 meses, para ter perspectiva mais
clara do que virá."
Para evitar o financiamento,
uma opção é o consórcio, em
que não se pagam juros. Esse
plano segue bem procurado.
“Em janeiro houve alta de
9,3% em relação ao mesmo período
em 2008”, fala Luiz Fernando Savian,
59,presidente da
regional SãoPaulo daAbac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios).
Com dinheiro em mãos, o
comprador tem negociado
mais com imóveis usados.
O número de lançamentos na
cidade de São Paulo caiu 35%
em setembro de 2008 —2.368
unidades contra 3.642 em
agosto—, segundo a Empresa
Brasileira de Estudos de Patrimônio
e o Secovi-SP, e também
caiuemoutubro.
Em janeiro, o número de unidades
novas vendidas foi 20,3%
inferior ao de janeiro de 2008.
“Agora, o mercado está retomando,
em um nível bem mais
baixo”, diz Sérgio Watanabe,
63, presidente do Sindus Con-
SP (Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Estado de
São Paulo). O setor espera um
crescimento em 2009 comparável ao de 2006.
Em fevereiro, a venda de usados
na cidade de São Paulo
cresceu 140%, segundo o Creci-
SP (Conselho Regional de Corretores
de Imóveis de São Paulo),
o que, de acordo com o órgão,
põe o mercado no nível
pré-crise.(EDUARDOCAMPOS LIMA)
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