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À procura do corretor ideal
Dez dicas de como detectar um mau profissional a partir de depoimentos de quem
não recebeu um bom atendimento
Renato Stockler/Folha Imagem
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A arquiteta Cristina Bozian, que não encontrou corretor que lhe apresentasse a planta do imóvel |
DÉBORA FANTINI
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem procura imóvel para
alugar ou para comprar envolve-se em uma busca paralela
por um bom corretor. No caminho, é comum tropeçar em profissionais que mais atrapalham
do que facilitam a missão.
Para diminuir os contratempos, quem já enfrentou a via-crúcis em má companhia pode
passar as dicas adiante.
A principal reclamação do
engenheiro Luiz Boffa, 37, é sobre corretores que empurram
imóveis que fogem às exigências pedidas. "Eu queria piscina
e playground, e me ofereceram
pub e piscina de vinil na laje."
Já a arquiteta Cristina Bozian, 37, não achou corretor
que lhe apresentasse a projeção
do imóvel. "Queria um apartamento sem banheiro central.
Bastava me mostrar a planta."
Outra armadilha de corretores insistentes é o cadastro em
sites de ofertas de imóveis. Desde que preencheu seu dados em
um site, o comerciante Rodrigo
Kalil de Oliveira, 25, recebe diariamente, inclusive em feriados, telefonemas e e-mails com
fotos de imóveis.
O presidente do Cofeci (conselho federal de corretores)
João Teodoro da Silva, 55, rebate as críticas e garante que os
corretores não estão "soltos"
no mercado. "Os conselhos regionais e federal fiscalizam e
punem os maus profissionais
que são denunciados", afirma.
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