free-lance para a Folha

O síndico -que, entre outras funções, deve fazer com que as leis do local sejam cumpridas-, divide a opinião dos moradores.
Enquanto alguns são considerados autoritários -e não duram mais de um mandato-, outros chegam a ficar 18 anos no cargo.
É o caso de Fernando Pereira Ramos, 84. "Tem de saber dosar, sendo um pouco exigente, mas não intransigente", afirma.
Os moradores não podem ser omissos e deixar de comparecer às reuniões -principalmente em casos de imóveis de lazer.
Norma Lotti, que mora em São Paulo e tem um apartamento no litoral, deixou só com o síndico a responsabilidade com as contas.
"Após algum tempo sem acompanhar a prestação, os proprietários pediram para vê-las. Mas ele sumiu. E não pagou nem os encargos dos funcionários."
Artur Saldanha, proprietário da Objetiva Administradora, que cuidava do condomínio na época, diz que os próprios moradores delegaram as funções ao síndico. "Não iam às assembléias nem pediam a prestação de contas."
A solução, em casos como esse, é processar o síndico. Em situações mais amenas, o condômino pode procurar a administradora ou pedir uma assembléia para discutir as atitudes do síndico.


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