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Relação pede concessões de ambas as partes
DE SÃO PAULO
É comum discordar das
sugestões do arquiteto ou
do decorador, mas o relacionamento com ele fica
mais produtivo quando os
dois lados sabem ceder.
A psicóloga Estela Cardeal, 57, conta que sua relação com a a arquiteta Rita
Amorim, que já havia trabalhado para seu irmão, foi
"muito bacana". "Ela me
apresentava várias opções,
e a palavra final era a minha", afirma.
Foi assim que escolheram as intervenções em seu
apartamento de 120 m2, que
precisaria acomodar também um escritório. "Tudo
deveria ser muito claro e fácil de limpar", define.
"Houve um dia em que
cheguei ao apartamento e
encontrei lá dez pessoas. Aí
realmente acreditei que tinha acertado em contar
com uma profissional, porque jamais teria como encontrar essa mão de obra e
tampouco supervisionar o
que ela estava fazendo."
Carla Scapacicio, 29, fisioterapeuta, não teve a
mesma sorte. Ela diz ter interrompido uma obra já em
andamento devido a atrasos e acabamentos mal colocados. "Perdemos o material usado", lamenta.
A arquiteta Gabriela
Campana assumiu a tarefa
de ampliar a sala, eliminando um dos três quartos -alteração que a profissional
anterior se negara a fazer.
"É comum o receio de tirar um quarto porque, na
hora da venda, o imóvel será avaliado por dois e não
três dormitórios. Mas uma
parede de "dry wall" pode
ser colocada facilmente a
baixo custo", diz Campana.
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