São Paulo, domingo, 06 de junho de 2010

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Relação pede concessões de ambas as partes

DE SÃO PAULO

É comum discordar das sugestões do arquiteto ou do decorador, mas o relacionamento com ele fica mais produtivo quando os dois lados sabem ceder.
A psicóloga Estela Cardeal, 57, conta que sua relação com a a arquiteta Rita Amorim, que já havia trabalhado para seu irmão, foi "muito bacana". "Ela me apresentava várias opções, e a palavra final era a minha", afirma.
Foi assim que escolheram as intervenções em seu apartamento de 120 m2, que precisaria acomodar também um escritório. "Tudo deveria ser muito claro e fácil de limpar", define.
"Houve um dia em que cheguei ao apartamento e encontrei lá dez pessoas. Aí realmente acreditei que tinha acertado em contar com uma profissional, porque jamais teria como encontrar essa mão de obra e tampouco supervisionar o que ela estava fazendo."
Carla Scapacicio, 29, fisioterapeuta, não teve a mesma sorte. Ela diz ter interrompido uma obra já em andamento devido a atrasos e acabamentos mal colocados. "Perdemos o material usado", lamenta.
A arquiteta Gabriela Campana assumiu a tarefa de ampliar a sala, eliminando um dos três quartos -alteração que a profissional anterior se negara a fazer.
"É comum o receio de tirar um quarto porque, na hora da venda, o imóvel será avaliado por dois e não três dormitórios. Mas uma parede de "dry wall" pode ser colocada facilmente a baixo custo", diz Campana.


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