da Reportagem Local

Apesar de ter como principal público o mercado especializado, a Fehab 97 (Feira Internacional da Indústria da Construção) apresentou também algumas novidades que podem ser levadas para dentro de casa.
O evento, que neste ano chegou à sua 14ª edição, começou no dia 2 de junho e terminou ontem, no Expo Center Norte, em São Paulo.
A empresa catarinense Cecrisa Revestimentos Cerâmicos, por exemplo, lançou durante a Fehab sua linha "Rendas" de azulejos. Voltada ao público de padrão elevado, a linha privilegia a "cultura brasileira das rendeiras", de acordo com Jaime Fernando Dalbem, gerente corporativo de marketing.
Os azulejos são decorados como se rendas estivessem neles grudadas. O preço do m2 fica em torno de R$ 12. Cada peça "rendada" custa R$ 4. "É voltado para um público mais selecionado."
Outro lançamento da empresa foi uma linha de pisos antiderrapantes, para uso em garagens, terraços etc. O diferencial fica por conta do design variado, aliado à utilidade da maior aderência. Custa, em média, R$ 12 o m2.
Mercosul
A empresa argentina Emege trouxe ao Brasil calefatores residenciais. São sete modelos do produto, com preços que variam de R$ 480 a R$ 700 (a colocação custa R$ 200). Os produtos são apresentados em duas linhas: Euro e 2000.
Segundo Luiz Carlos Forti, representante da Emege, as vantagens da calefação consistem em não queimar o oxigênio interno do ambiente e aquecer integralmente todo o espaço em que se encontra.
Os produtos funcionam com gás e têm ligação externa para renovação do ar. "A relação custo-benefício é bem melhor, se comparado aos aquecedores normais."
A Winner's Comércio de Equipamentos, por sua vez, tenta popularizar no Brasil o uso doméstico dos trituradores de alimentos.
"O brasileiro não tem o hábito de usar triturador", diz Milton do Vale, gerente da empresa, que vende no país, há cerca de três anos, dois modelos de aparelhos importados dos EUA, da marca Ise In Sink Erator.
Os produtos custam entre R$ 230 e R$ 280 (mais R$ 40 de instalação). São fixados sob a pia e trituram lixo orgânico, substituindo em parte o "lixinho de cozinha".



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