São Paulo, domingo, 10 de abril de 2011

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Empresas levam lâmpadas incandescentes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Muitos condomínios de São Paulo acham estranho pagar para que uma empresa venha retirar lâmpadas que moradores jogam fora.
"Nosso trabalho não é reciclar vidro. É descontaminar lâmpadas incandescentes", explica Eduardo Seben, diretor-superintendente da Apliquim, que faz esse trabalho.
"Há a cultura do catador, para quem o lixo é doado. Nosso caso é diferente, já que transformamos o resíduo perigoso em algo que pode ser reutilizado como matéria-prima para outras indústrias", comenta Seben.
Para os condomínios com certificado ISO 14.001, norma internacional que define parâmetros para um sistema de gestão ambiental efetivo, o descarte correto desse tipo de resíduo é fundamental.
"Além dos interessados em atender a essa norma, há empresas com políticas voltadas para esse tipo de ação", analisa Carlos Pachelli, diretor comercial da Tramppo, que também recolhe lâmpadas incandescentes para descontaminação.
O custo do recolhimento depende de diversos fatores, como a quantidade de lâmpadas -quanto maior o volume, menor o preço-, o tipo -levar as tubulares custa menos- e a localização do condomínio. Na Tramppo, o custo de retirada de uma lâmpada varia de R$ 0,70 a R$ 1,50. Na Apliquim, o preço pode chegar a R$ 2.
Quem não quiser investir no transporte desse tipo de resíduo não deverá descartá-lo junto com o lixo comum ou reciclável. Alguns "home centers" aceitam lâmpadas e se comprometem com o descarte responsável. (MD)

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