São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

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ANÁLISE

É perigoso comprometer mais do que 25% da renda

Disciplina e controle são as bases do planejamento do orçamento familiar; é necessário prever uma reserva para emergências

RICARDO PEREIRA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Comprar um imóvel é sempre um investimento que requer um bom planejamento.
Para quem não possui o valor total para a aquisição do bem, uma saída será recorrer ao crédito imobiliário.
Essa opção deve ser muito bem analisada, conhecendo os possíveis problemas e as consequências de um financiamento de longo prazo para as finanças da família.
Muitos bancos podem conceder linhas de crédito em que as parcelas mensais alcancem até 40% da renda familiar. É um percentual perigoso, principalmente para famílias sem uma reserva financeira de emergência.
Assumir um percentual tão alto pode colocar em risco a saúde financeira da família em caso de imprevistos.
Não existe um percentual ideal para todos, mas um percentual ideal para cada caso. Para chegar a ele, é necessário elaborar um planejamento financeiro coerente e rígido, com disciplina e controle.
De forma geral, o limite de financiamento imobiliário não deve exceder 25% do percentual de renda da família, para que não atrapalhe demais as metas e as despesas que precisam ser respeitadas.
É fundamental pensar no futuro reservando também um percentual para outros investimentos.
Se, para comprar seu imóvel neste momento, o financiamento exceder os 25% (da renda familiar), talvez seja melhor repensar a compra, acumular mais capital e reduzir de forma consciente e inteligente o percentual dele.


RICARDO PEREIRA é educador financeiro, graduado em ciências contábeis com especialização em finanças pessoais


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