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ANÁLISE
É perigoso comprometer mais do que 25% da renda
Disciplina e controle são as bases do planejamento do orçamento familiar; é necessário prever uma reserva para emergências
RICARDO PEREIRA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Comprar um imóvel é sempre um investimento que requer um bom planejamento.
Para quem não possui o
valor total para a aquisição
do bem, uma saída será recorrer ao crédito imobiliário.
Essa opção deve ser muito
bem analisada, conhecendo
os possíveis problemas e as
consequências de um financiamento de longo prazo para as finanças da família.
Muitos bancos podem
conceder linhas de crédito
em que as parcelas mensais
alcancem até 40% da renda
familiar. É um percentual perigoso, principalmente para
famílias sem uma reserva financeira de emergência.
Assumir um percentual
tão alto pode colocar em risco a saúde financeira da família em caso de imprevistos.
Não existe um percentual
ideal para todos, mas um
percentual ideal para cada
caso. Para chegar a ele, é necessário elaborar um planejamento financeiro coerente e rígido, com disciplina e controle.
De forma geral, o limite
de financiamento imobiliário não deve exceder
25% do percentual de renda da família, para que não
atrapalhe demais as metas
e as despesas que precisam ser respeitadas.
É fundamental pensar
no futuro reservando também um percentual para
outros investimentos.
Se, para comprar seu
imóvel neste momento, o
financiamento exceder os
25% (da renda familiar),
talvez seja melhor repensar a compra, acumular
mais capital e reduzir de
forma consciente e inteligente o percentual dele.
RICARDO PEREIRA é educador
financeiro, graduado em ciências
contábeis com especialização em
finanças pessoais
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