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Classe média ganha espaço
Alto número de unidades vai baratear condomínio
Acabamento e localização definirão subsegmentos da fatia econômica
DA REPORTAGEM LOCAL
A fatia "econômica" do mercado habitacional -imóveis
com valores que variam de R$
100 mil a R$ 200 mil- terá lançamentos subsegmentados.
"Nessa diferença de R$ 100
mil cabem públicos variados",
afirma João Crestana, vice-presidente de incorporações do
Secovi.
Segundo ele, os imóveis com
valores em torno de R$ 100 mil
terão acabamentos mais simples. "Já caminhando para a
outra ponta, haverá opções
com acabamento melhor."
Os condomínios horizontais
serão uma tendência. "As casas
serão pequenas, com 50 metros
quadrados, preços de R$ 70 mil
a R$ 90 mil, mas com um projeto de paisagismo charmoso."
O número de unidades será
alto em todos os empreendimentos -no mínimo 150, para
permitir um bom rateio das
despesas de condomínio.
Outras medidas de projeto
que se refletirão em mensalidades mais baratas são uma só
portaria e medição individual
de água, gás e energia elétrica.
"Uma tendência será a eliminação de funcionários. Um zelador bem treinado cuidará da
limpeza da piscina", prevê Flávio Prando, da imobiliária Gol.
Quanto à localização, predominará a descentralização em
direção a bairros afastados do
centro e a outras cidades.
A Tecnisa, por exemplo, está
prospectando terrenos em
Osasco, Guarulhos, Sorocaba e
na região do ABC.
No mapa da capital, a maior
demanda está em Campo Limpo (zona sul) e Limão, Pirituba,
Freguesia do Ó e Tucuruvi (todos na zona norte).
Mas a classe média terá opções no Belém e na Mooca (zona leste), na Barra Funda (zona
oeste) e no Brás (centro).
(DF)
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