São Paulo, domingo, 11 de março de 2007

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Classe média ganha espaço

Alto número de unidades vai baratear condomínio

Acabamento e localização definirão subsegmentos da fatia econômica

DA REPORTAGEM LOCAL

A fatia "econômica" do mercado habitacional -imóveis com valores que variam de R$ 100 mil a R$ 200 mil- terá lançamentos subsegmentados.
"Nessa diferença de R$ 100 mil cabem públicos variados", afirma João Crestana, vice-presidente de incorporações do Secovi.
Segundo ele, os imóveis com valores em torno de R$ 100 mil terão acabamentos mais simples. "Já caminhando para a outra ponta, haverá opções com acabamento melhor."
Os condomínios horizontais serão uma tendência. "As casas serão pequenas, com 50 metros quadrados, preços de R$ 70 mil a R$ 90 mil, mas com um projeto de paisagismo charmoso."
O número de unidades será alto em todos os empreendimentos -no mínimo 150, para permitir um bom rateio das despesas de condomínio.
Outras medidas de projeto que se refletirão em mensalidades mais baratas são uma só portaria e medição individual de água, gás e energia elétrica.
"Uma tendência será a eliminação de funcionários. Um zelador bem treinado cuidará da limpeza da piscina", prevê Flávio Prando, da imobiliária Gol.
Quanto à localização, predominará a descentralização em direção a bairros afastados do centro e a outras cidades.
A Tecnisa, por exemplo, está prospectando terrenos em Osasco, Guarulhos, Sorocaba e na região do ABC.
No mapa da capital, a maior demanda está em Campo Limpo (zona sul) e Limão, Pirituba, Freguesia do Ó e Tucuruvi (todos na zona norte).
Mas a classe média terá opções no Belém e na Mooca (zona leste), na Barra Funda (zona oeste) e no Brás (centro). (DF)


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