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CONDOMÍNIO E IPTU
Custos fixos devem caber no bolso
Imóvel mais velho costuma ter despesa mensal maior, e tributo merece atenção especial
RAFAEL FRANCISCO FAIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após planejar a compra, a
calculadora e o bom senso ainda têm trabalho a fazer: encaixar no orçamento o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o condomínio, eternos
companheiros do proprietário.
O valor do condomínio depende do padrão do prédio. Um
imóvel mais velho, com uma ou
duas unidades por andar, tem
menos moradores para dividir
a conta. "Com investimento
maior na compra, pode-se optar por prédio mais novo, com
mais moradores, o que diminui
o condomínio", diz José Roberto Toledo, da Lello Imóveis.
Preços médios das mensalidades podem ser consultados
no site www.aabic.org.br.
Rosely Schwartz, professora
de administração de condomínios da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), lembra
que, em prédios velhos, gasta-se com impermeabilização e
troca de elevadores e colunas
de água. Cheque se isso já foi
feito. Nos novos, sala de ginástica já montada evita o rateio
da compra de equipamentos.
Já o IPTU é calculado de
acordo com idade, tamanho e
valor de venda do imóvel. Segundo a Prefeitura Municipal
de São Paulo, a cada ano é definido esse valor para cerca de
2,8 milhões de imóveis. Se o
dono julga que o valor está acima do de mercado, pode pedir
uma avaliação especial grátis.
Especialistas dizem que
compradores prestam pouca
atenção ao IPTU -em geral,
menos que inquilinos. Veja se
está tudo em dia. A certidão sobre débitos de tributos imobiliários é gratuita e pode ser vista na internet, com o número
de cadastro do imóvel (www4.prefeitura.sp.gov.br/certidao/certidao-net.asp).
Segundo a Secretaria Municipal de Finanças, são isentos
os imóveis residenciais com valor venal de até R$ 61.240,11.
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