São Paulo, domingo, 11 de setembro de 2011

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Cresce número de lançamentos com apartamentos e escritórios

Entre previstos e lançados, condomínios mistos mais que dobraram na capital desde 2009

Corretores apontam deslocamento difícil como principal motivo para a compra desses empreendimentos

Carlos Cecconello/Folhapress
O Itaim Bibi, na zona oeste, soma seis condomínios de uso misto

JORDANA VIOTTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Morar ao lado do trabalho e com serviços à sua disposição a um passo de casa.
É esse desejo que o mercado imobiliário pretende suprir com sua aposta em lançamentos de uso misto.
São empreendimentos que reúnem torres residenciais e escritórios. Alguns chegam a ter lojas, hotéis e estacionamento no mesmo terreno.
O modelo de condomínio "autossuficiente" ganhou fôlego de 2009 para cá.
Dos 20 empreendimentos recentes em São Paulo mapeados pela Folha, 3 foram lançados em 2009, 6 em 2010 e 4 neste ano.
Há outros três previstos para lançamento ainda em 2011 e mais um em concepção.
O conceito não é novo -o Conjunto Nacional, na avenida Paulista, inaugurado nos anos 1960, já era considerado um exemplo.
Mas "a dificuldade de locomoção amplia a demanda por empreendimentos desse tipo", diz Luiz Henrique Lessa, presidente da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil.
Ao menos parece ser isso o que motiva a venda de todas as unidades em prédios como o F.L. 4300, da construtora Brookfield, perto da avenida Brigadeiro Faria Lima.
Solteiros ou casados, sem filhos, na faixa entre 25 e 40 anos, das classes A e B e que pretendem realizar pouco -ou quase nenhum- deslocamento entre trabalho e casa. Esse é o público em que o mercado imobiliário aposta para a compra dos novos.


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