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Bem usado também vira sustentável
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mesmo quem não pretende adquirir um imóvel novo
também pode se beneficiar
de recursos de sustentabilidade. Um exemplo é o prédio
onde mora Samir Somessari,
construído no bairro de Cerqueira César (região central)
em 1961.
Há seis anos, os moradores
decidiram comprar um coletor solar para reduzir o consumo de gás no aquecimento
da água dos chuveiros.
"A instalação do equipamento custou R$ 19 mil na
época, e a economia gerada
no consumo de gás pagou esse valor em 27 meses", conta
Somessari.
Além dos aspectos econômicos e ambientais, o conceito de auto-sustentabilidade pressupõe também o social, ou seja, responsabilidade na gestão das pessoas envolvidas na construção.
É o caso de garantir aos
empregados os direitos trabalhistas previstos, acomodações dignas e condições de
trabalho seguras no canteiro
de obras.
"É preciso ter equilíbrio
entre os três aspectos de um
projeto: ambiental, econômico e social. Se um deles for
supervalorizado em relação
aos demais, já deixará de ser
auto-sustentável", raciocina
o arquiteto Marcelo Aflalo,
professor da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).
(DB)
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