São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006

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Bem usado também vira sustentável

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mesmo quem não pretende adquirir um imóvel novo também pode se beneficiar de recursos de sustentabilidade. Um exemplo é o prédio onde mora Samir Somessari, construído no bairro de Cerqueira César (região central) em 1961.
Há seis anos, os moradores decidiram comprar um coletor solar para reduzir o consumo de gás no aquecimento da água dos chuveiros.
"A instalação do equipamento custou R$ 19 mil na época, e a economia gerada no consumo de gás pagou esse valor em 27 meses", conta Somessari.
Além dos aspectos econômicos e ambientais, o conceito de auto-sustentabilidade pressupõe também o social, ou seja, responsabilidade na gestão das pessoas envolvidas na construção.
É o caso de garantir aos empregados os direitos trabalhistas previstos, acomodações dignas e condições de trabalho seguras no canteiro de obras.
"É preciso ter equilíbrio entre os três aspectos de um projeto: ambiental, econômico e social. Se um deles for supervalorizado em relação aos demais, já deixará de ser auto-sustentável", raciocina o arquiteto Marcelo Aflalo, professor da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado). (DB)

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