DA REPORTAGEM LOCAL

Uma cirurgia plástica pode rejuvenescer um elevador na casa dos 30 anos. A reforma geral, técnica e estética, custa de R$ 35 mil a R$ 50 mil.
As empresas oferecem a "modernização progressiva", feita em etapas. Mas o consultor Heraldo Melo sugere negociar um financiamento e fazê-la de uma vez -a execução leva de 35 a 40 dias, por elevador.
A principal intervenção é a troca do cérebro, o quadro de comando. Modelos automatizados tornam operação e controle de segurança mais precisos. Também reduzem em até 40% o consumo de energia elétrica do elevador, geralmente responsável por entre 10% e 15% do gasto condominial.
A musculatura, motor e guias, costuma ficar. "Modelos antigos são resistentes", diz Fábio Aranha, do Seciesp.
Trancos intensos em paradas e partidas, necessidade excessiva de troca de peças e paralisações constantes são sinais de que chegou a hora da cirurgia.
No Vermont, prédio de 17 andares, os três elevadores pararam ao mesmo tempo: "Foi bem na hora do rush, quando todos descem para ir ao trabalho e à escola", conta a síndica, Marta Favero, 40.
"O equipamento não era antigo [o prédio tem 15 anos], mas estava obsoleto", afirma Flávio Peter, 58, diretor da CSM Elevadores, que fez a reforma.
Como estava difícil encontrar peças no mercado porque o fabricante deixou de atuar no país, a solução foi trocar o quadro de comando por um automatizado e universal. (DF)

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