São Paulo, domingo, 13 de dezembro de 2009

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Longe de casa

Nas férias, bichos e plantas vão para hotéis; imóvel vazio deve ter aparência de ocupado

Marcelo Justo/Folha Imagem
André Luiz Cotovio, do Diversão do Cão, busca a "golden retriever" de Simone Giacomini

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O planejamento das férias não envolve apenas a definição das rotas turísticas e a reserva das passagens: inclui a programação do roteiro de quem fica.
Além da proteção da casa contra possíveis invasões, é preciso pensar nas plantas e nos bichos de estimação. Uma alternativa, tanto para "pets" como para verdinhas, é mandá-los para um lugar em que ficarão acomodados nesse tempo.
Há floriculturas que tomam conta de espécies vegetais; algumas são especializadas em tipos mais delicados, como os bonsais. Mais do que "resorts", funcionam como clínica de recuperação contra males como fungos ou intoxicação por excesso de adubo.
O custo diário da estadia simples é de R$ 1 por vaso de até três quilos -o orçamento cresce segundo o tratamento requerido-, e o tempo máximo de permanência é de 60 dias.
Atendimento em domicílio também é opção, mas seu preço é bem maior. Na Paisagismo Morumbi, por exemplo, duas visitas para rega e manutenção custam a partir de R$ 120.
Em fins de semana prolongados (de até quatro dias), podem ser usados gotejadores, que mantêm a terra constantemente úmida, ou géis com esse fim.

Bichos
A consultora de investimentos Simone Giacomini costuma deixar sua cadela da raça "golden retriever" de um ano e oito meses em um hotel próprio para cães quando viaja para a praia ou para o exterior.
"Ela gosta bastante, eu é que fico mais triste com a separação temporária", revela. Giacomini paga uma diária de R$ 40 e tem de providenciar brinquedos e alimentação para o tempo de estadia do animal. Muitas hospedarias abrigam ainda gatos, pássaros e roedores.
Encaminhados os moradores que não viajarão com os donos, é hora de se preocupar com a segurança do imóvel.
Especialistas reforçam que, durante a ausência dos proprietários, a casa precisa ficar com a aparência de que está habitada. A estratégia requer procedimentos simples, como suspender a entrega de jornais e de revistas para que eles não fiquem espalhados pela garagem.


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