São Paulo, domingo, 16 de agosto de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Busca deve se antecipar à desocupação do imóvel desejado

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com a alta de preços e a escassez de locais de até dois dormitórios para locação em áreas mais centrais da cidade, o modo tradicional de procurar imóveis -andar pelo bairro escolhido em busca de placas de "aluga-se" das imobiliárias- pode não ser o mais efetivo.
"Hoje, quando o locatário avisa que vai sair do imóvel, em geral um mês antes, já começam a negociá-lo", diz José Augusto Viana, presidente do Creci-SP (conselho de corretores). "Muitas vezes não precisamos nem pôr placa [para alugar]."
O conselho de Roseli Hernandes, gerente-geral de locação da administradora Lello, é fazer a ficha na imobiliária e escolher um perfil claro de imóvel. "Facilita bastante na hora de os profissionais o procurarem para o cliente."
Um padrão cheio de pré-requisitos, porém, não é a melhor pedida caso haja necessidade de se mudar logo, lembra Eduardo Komatsu, da Itambé.
Hilton Pecorari, diretor de locação residencial do Secovi-SP, indica o uso da internet: "Há muitos sites que oferecem bons imóveis".

Garantias
Entre as opções de garantia de locação, o fiador e o depósito caução -três aluguéis adiantados- perderam espaço para o seguro-fiança nos últimos cinco anos, segundo o Secovi-SP.
Em junho de 2004, o fiador respondia por 50% dos contratos; hoje são 49%. Queda maior foi a do depósito, de 42% para 31,5%. A fatia do seguro -cerca de um aluguel extra por ano- subiu de 8% para 19,5%. (MD)


Texto Anterior: Os olhos da cara: Contrato define índice de reajuste anual da locação
Próximo Texto: Frases
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.