São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2009

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SEGURANÇA SOB CONTROLE

Empregado doméstico deve ser orientado

Medidas de segurança incluem triagem no acesso de conhecidos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Não são apenas o porteiro e os funcionários do condomínio que devem adotar procedimentos de segurança no prédio. O treinamento deve incluir pessoas que trabalham nos apartamentos e até os moradores.
"As empregadas domésticas são quem, em geral, atende ao interfone", cita André de Pauli, dono de uma empresa de segurança. "Elas podem ser orientadas a não deixar ninguém subir, a não ser com ordem expressa dos donos da casa."
Auxiliares de limpeza devem ser incluídos nos procedimentos. "Atitudes simples, como manter sempre fechadas as portas que dão acesso ao hall social [onde fica o elevador], ajudam a inibir a ação de bandidos", sugere Pauli.
Para o consultor de segurança Elias de Godoy, o cuidado com o prédio começa na hora de escolher os funcionários.
"É fundamental checar se a pessoa tem antecedentes criminais", argumenta. "Uma avaliação psicotécnica é importante para saber se ela tem condições de ocupar o posto."
Outro ponto é o treinamento oferecido. "Não adianta dar qualquer tipo de instrução e depois culpar o profissional quando há uma invasão. É importante que ele se sinta bem preparado", diz Godoy.
Para tanto, a empresa de segurança deve oferecer reciclagens periódicas aos porteiros -pelo menos duas ao ano. Entre outras coisas, eles devem ser orientados a nunca deixar a portaria sozinha (confira outras dicas no quadro ao lado).
"Também é importante que os funcionários sejam capazes de operar bem os equipamentos de segurança", afirma o consultor. Troca de aparelhos também pede capacitação.

Relacionamento
O desempenho do porteiro também está ligado ao modo como é tratado no condomínio. "Muitos profissionais reclamam que não são valorizados pelos moradores", diz Godoy.
"Todos querem mandar no porteiro, estão sempre com pressa. Os parentes nunca podem ficar cinco minutos esperando na portaria para serem devidamente identificados. Como se precaver assim?", questiona o especialista.
Uma dica é a empresa ou o síndico reunir os moradores e orientá-los em relação a esse tipo de comportamento. (MD)


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