São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 2007

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Desinteresse de moradores é prejudicial

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"É o próprio desinteresse do condômino que fomenta esse tipo de caso", analisa Antonio Carlos Novaes, advogado de um condomínio que reclama na Justiça a devolução de valor retido por uma administradora.
Para Carlos Cotrim, é inevitável que as pessoas morem cada vez mais em condomínios. "É preciso saber viver em um", diz o advogado, que cita um sociólogo francês para explicar a falta de adesão às reuniões de prédio.
"Uma razão é que as pessoas não querem saber que há mais gente dividindo o espaço de moradia."
Além de participar da gestão, o auditor e professor da Universidade Metodista Edson Luque recomenda investir em prevenção, com auditorias que prestam assessoria permanente ao síndico.
"Em qualquer tipo de administração financeira com fiscalização, as pessoas controlam mais impulsos de desrespeitar as regras e evitam desvios."
Ele compara a situação a uma rodovia sem radares de velocidade e outra com equipamentos fixos e móveis, além de viaturas.
"Agora, pense no que pode acontecer quando o motorista desconhece as normas, lê as placas e não reconhece os significados. É o mesmo nos condomínios: quantos síndicos estão preparados para exercer o cargo?", acrescenta.


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