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Desinteresse de moradores é prejudicial
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"É o próprio desinteresse do condômino que fomenta esse tipo de caso",
analisa Antonio Carlos
Novaes, advogado de um
condomínio que reclama
na Justiça a devolução de
valor retido por uma administradora.
Para Carlos Cotrim, é
inevitável que as pessoas
morem cada vez mais em
condomínios. "É preciso
saber viver em um", diz o
advogado, que cita um sociólogo francês para explicar a falta de adesão às
reuniões de prédio.
"Uma razão é que as
pessoas não querem saber
que há mais gente dividindo o espaço de moradia."
Além de participar da
gestão, o auditor e professor da Universidade Metodista Edson Luque recomenda investir em prevenção, com auditorias
que prestam assessoria
permanente ao síndico.
"Em qualquer tipo de
administração financeira
com fiscalização, as pessoas controlam mais impulsos de desrespeitar as
regras e evitam desvios."
Ele compara a situação a
uma rodovia sem radares
de velocidade e outra com
equipamentos fixos e móveis, além de viaturas.
"Agora, pense no que
pode acontecer quando o
motorista desconhece as
normas, lê as placas e não
reconhece os significados.
É o mesmo nos condomínios: quantos síndicos estão preparados para exercer o cargo?", acrescenta.
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