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Vizinho de Cotia, Barueri (32 km a oeste) é o município da região metropolitana de São Paulo com mais casas em condomínio fechado, com 24,9% das 5.267 unidades à venda nos últimos cinco anos, segundo o Datafolha.
O atrativo da região tem nome e sobrenome: Alphaville, bairro planejado de casas de alto padrão, que desbravou a região há 27 anos; e Tamboré, o caçula prodígio, que continua em ritmo de expansão e já está no número seis.
"As pessoas sentem que há uma mudança de vida. As relações ficam mais próximas até com os vizinhos", relata Gonzalo Fernandez, diretor da Fernandez Mera, que tem exclusividade nas vendas dos Villaggios 4, 5 e 6, que totalizam 894 casas. Pesquisa da imobiliária mostra que 80% dos moradores são paulistanos de origem e têm de 30 a 45 anos de idade.
A demanda é enorme, e os números impressionam: Alphaville soma 15 condomínios horizontais, onde moram 35 mil pessoas, e mais 38 edifícios, com outras 5.000. Além disso, uma população flutuante de 170 mil pessoas movimenta 1.362 empresas localizadas no centro comercial.
A infra-estrutura de Alphaville convida o morador a não sair de lá: vai de uma unidade avançada do Hospital Israelita Albert Einstein a um comércio sofisticado e escolas como Mackenzie, Objetivo e Pentágono.
Mas o adensamento na região já traz problemas. Todos os dias, as principais vias de acesso à Castelo Branco ficam congestionadas nos horários de pico. A rodovia tem tráfego lento de manhã e à noite no trecho São Paulo-Barueri.
A paisagem tranquilizante da natureza que rodeia as alamedas dos residenciais, a qualidade do asfalto (um tapete, em algumas vias) e a previsão de inauguração, nos próximos meses, do Rodoanel, que deve escoar grande parte dos caminhões que cruzam a capital pelas marginais, são alguns alentos. (NATHALIA BARBOZA)


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