São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2010

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Fundos para inadimplência datam de 1970

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para dar sustentação ao setor imobiliário e ajudar os mutuários a manter as prestações em dia, o governo criou projetos para impedir que o desemprego elevasse a inadimplência.
O primeiro deles foi o Fundo Fiel (Fundo para Pagamento de Prestações no Caso de Perda de Renda por Desemprego e Invalidez), de 1970. O mutuário, ao comprovar desemprego ou invalidez para o trabalho, pagava as prestações depois de restabelecer sua situação financeira.
Em 1986, o fundo extinguiu-se com o BNH (Banco Nacional da Habitação), responsável pelas operações de crédito no país a partir da década de 60.
Hoje há o Fundo Garantidor, restrito a financiamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Ele permite refinanciar até 36 prestações, contanto que o mutuário pague mensalmente, mesmo desempregado, ao menos 5% do valor das parcelas e que já tenha quitado seis delas.
Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho de corretores), a criação desse tipo de projeto sofre influência dos bancos. "Ele alimenta a possibilidade de as instituições financeiras elevarem os juros do financiamento", diz.


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