São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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Combate a vazamentos no prédio precisa esperar o fim das chuvas

Impermeabilização deve ser feita na estação seca; barreira na garagem é medida emergencial

Gastos com ações de emergência devido aos estragos das chuvas não precisam ser aprovados pelos moradores

Mateus Bruxel/Folhapress
O zelador José Ribeiro (à dir.)usa uma barragem de metal para que a garagem não alague

PATRÍCIA BASILIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As chuvas que castigam as cidades brasileiras provocam estragos nos condomínios, como infiltrações, acidentes com raios e até alagamentos nas garagens.
Dados levantados pelo IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) para a Folha mostram que o número de reclamações sobre vazamentos na cidade de São Paulo pode dobrar neste mês em relação a janeiro de 2010.
"Recebíamos, em média, 150 ligações em janeiro, mas neste ano atingimos esse número já na metade do mês", estima Wilson Neves, gestor-executivo do IBI.
Em relação a problemas de infiltração em lajes, jardineiras, paredes e áreas de circulação, não adianta reclamar agora. Em geral, eles só serão sanados definitivamente com uma nova impermeabilização do local -seu custo parte de R$ 150 o m2-, quando as águas derem trégua.
"A maioria das reformas não pode ser realizada enquanto está chovendo", afirma o engenheiro Lourenço Alberto Granato, da empresa especializada Casa Seca. "O ideal é contratar o serviço antes do fim do inverno."
Por hora, a saída é adotar medidas emergenciais, como usar uma lona na cobertura.


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