São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011

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Manutenção preventiva evita danos com a chuva

Impermeabilizações precisam ser refeitas, em média, a cada dez anos

Rachaduras na área da piscina e no playground do condomínio poderão resultar em vazamentos se não forem corrigidas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para o condomínio não ser surpreendido com goteiras, vazamentos, manchas de umidade e apagões no período de chuvas, o melhor é manter em dia a manutenção de equipamentos e as reformas de impermeabilização.
"O térreo e a cobertura são os andares mais afetados pela infiltração. O principal motivo é que a impermeabilização é realizada, muitas vezes, por profissionais sem preparo", avalia Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor). Em média, ela precisa ser refeita a cada dez anos.
Nas áreas comuns do prédio, a garagem é a mais prejudicada. "É preciso testar a bomba de drenagem, uma vez que a água não escoa sozinha ", frisa Gebara.
No playground, na piscina e no jardim, é necessário prestar atenção a rachaduras que possam virar focos de infiltração. "Até mesmo a raiz das plantas pode perfurar a manta de impermeabilização", afirma Eliene Ventura, coordenadora técnica da fabricante Vedacit.
No caso específico das fachadas, cada condômino precisa ficar atento à área próxima da sua janela e comunicar defeitos ao síndico.
"Fissuras na pintura e falhas no rejunte das pastilhas deixam a água passar", observa Ventura.
Com o excesso de descargas elétricas durante os temporais, os síndicos também devem se preocupar com a manutenção dos para-raios (anual) e das luzes de emergência das escadas.
Sônia Carvalho, 49, síndica de um condomínio no ABC (Grande São Paulo), conta que está sempre atenta ao funcionamento do para-raios e das luzes de emergência da escada. "Agora só falta colocar fitas antiderrapantes em cada degrau, para ninguém cair", comenta.

PISO PERMEÁVEL
Uma alternativa, ainda nova no mercado, para reduzir o risco de alagamento nas garagens residenciais é o pavimento permeável.
Nele, a água, absorvida por meio de uma superfície porosa ou fissurada, é armazenada em um tanque e liberada para o lençol freático.
"Toda obra deve reservar uma área para o escoamento de água, e o pavimento permeável também pode ser considerado nessa determinação", diz Mariana Marchioni, engenheira da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland).


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