São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002

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ESCRITÓRIOS

Barra Funda e Vila Olímpia são promessas; Paulista perde espaço

Faria Lima deve manter a liderança em oferta e preço

DA REPORTAGEM LOCAL

""Vedete" do mercado de escritórios na capital, a região da avenida Brigadeiro Faria Lima deve continuar sendo o principal pólo de investimentos nos próximos três anos.
"Mesmo com estoques em excesso, deve se manter como o principal destino das multinacionais", diz Eduardo Coelho, diretor da Brasil Realty, que está investindo R$ 600 milhões na construção de três comerciais no local. "Tanto acreditamos no potencial que vamos lançar outro "triple A" no espaço que era da Dado Bier."
"Até a área próxima ao largo da Batata, hoje em estado precário, começa a chamar atenção com os edifícios recém-construídos por lá", ressalta Sandra Ralston, da consultoria Jones Lang LaSalle.
Já as apostas da incorporadora TishmanSpeyer Método, que está investindo cerca de R$ 1 bilhão em dois grandes empreendimentos em São Paulo e no Rio, são a marginal Pinheiros e a Berrini.
"Faremos um complexo de escritórios, o Rochaverá [entrega em 2003", de R$ 500 milhões, ao lado do shopping Morumbi, pois é onde mais tem havido investimentos públicos e privados na cidade", justifica Daniel Citron.
O diretor da Colliers International José Luís Barros, 45, ao contrário, aponta outras regiões potenciais: "A Berrini está saturada e é prejudicada pelo trânsito, por isso acredito mais na marginal Pinheiros, próxima à Vila Leopoldina, na Barra Funda e na Vila Olímpia, que tem um projeto de urbanização interessante".
Na contramão, o cartão-postal da cidade, a avenida Paulista, vem perdendo espaço. "Embora tenha havido lançamentos importantes, muitas multinacionais estão migrando para os edifícios mais modernos, restando as médias empresas por lá", avalia Carla Ponzio, da Bolsa de Imóveis. (CAo)


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