|
Texto Anterior | Índice
SEGURANÇA
Delegacia centraliza registros de arrastões em condomínios
DA REDAÇÃO
Desde quarta-feira (19), as
investigações de crimes realizados em condomínios são
centralizadas na 4ª Delegacia da Divisão de Crimes
contra o Patrimônio, uma
unidade do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
A iniciativa partiu do Secovi-SP (sindicato do setor) e
da Secretaria de Estado da
Segurança Pública. Para Hubert Gebara, vice-presidente
de condomínios do Secovi-SP, agilizará a elucidação de
casos. "Antes, cada um prestava depoimento em uma delegacia e não havia centralização de informação."
A delegacia que registrar
ocorrência sem prisões em
flagrante deverá repassar as
informações à unidade especializada, em Santana, na zona norte (av. Zaki Narchi,
152). Flagrantes devem ser
levados a esse endereço.
"Vamos concentrar informações para fazer um trabalho de repressão", afirma
Waldomiro Milanesi, delegado titular divisionário de Polícia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o
Patrimônio do Deic.
O delegado destaca a inclusão, no RDO (Registro Digital de Ocorrência, um BO
eletrônico), de um campo específico para roubo em condomínio -antes, esse tipo de
registro incluía casas de rua.
"Ajudará a gerar estatísticas e fazer um policiamento
mais direcionado", diz.
"Antes não se identificava
a diferença entre arrastão
em condomínio e roubo em
casas comuns. A divulgação
de estatísticas sobre isso
alerta a população sobre a
gravidade dos casos", completa Ana Paula Pellegrino,
diretora de condomínios da
administradora Adbens.
Boletim de ocorrência
Gebara lembra que, para
ajudar nas investigações, deve-se sempre registrar o boletim de ocorrência. "É importante ir à delegacia, quando solicitado, para identificar possíveis suspeitos."
A dificuldade de conseguir
informações com as próprias
vítimas e com o condomínio,
"preocupado em manchar
sua imagem", dificulta muito
as investigações desses casos, reforça o delegado.
Texto Anterior: pré-lançamento: Até 1,1 milhão Índice
|