São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011

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Saúde tem serviços e transporte, mas sofre com adensamento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O distrito da Saúde é o recordista em lançamentos de imóveis residenciais em 2011 na zona sul. Já foram 12 até setembro, e ainda há mais nove previstos até o fim do ano.
O fácil acesso pela avenida Jabaquara, que liga a rua Vergueiro e a avenida dos Bandeirantes, e a linha azul do metrô favorecem a mobilidade dos moradores e de interessados em viver ali.
"[O distrito] é perto do meu trabalho, fica mais fácil de se locomover", destaca José Wilson Mota Santos, 48, morador da zona leste que busca apartamento na Saúde.
A maioria dos novos têm dois ou três dormitórios, com preços entre R$ 270 mil e R$ 1,25 milhão. Atendem a clientes como Santos: famílias com até dois filhos.
Os serviços oferecidos na região também são atrativos. Os distritos da Saúde, da Vila Mariana e de Moema têm em seu território 32 centros médicos, 15 escolas municipais e estaduais e 68 particulares, além de dois teatros, dois shoppings e seis clubes, segundo a prefeitura.
Ainda coberto por casas, esse trecho da cidade tem potencial de expansão vertical, mas muitos moradores não querem ceder seus terrenos.
Com 669 unidades novas na Saúde e 544 na Vila Mariana só neste ano, o adensamento é a preocupação. "O comércio agradece, mas há problemas com o trânsito e o aumento do calor", diz o presidente da Associação de Moradores e amigos de Vila Mariana, Oswaldo Luiz Baccan.



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