São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros NORTE Apartamentos novos tomam Santana e chegam ao Tucuruvi COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Apontado por corretores como o "distrito de desejo" da zona norte de São Paulo, Santana é o principal alvo de lançamentos imobiliários na região em 2011. Até agora, oito empreendimentos residenciais foram lançados, e mais nove são esperados até o fim do ano, segundo levantamento da Geoimovel a pedido da Folha. Devido aos seguidos anos na dianteira em relação ao número de edifícios lançados, os terrenos na "área central" do distrito são poucos. Assim, os novos empreendimentos são, normalmente, de alto padrão, com três ou quatro quartos e ao menos duas vagas. O metro quadrado médio está a R$ 6.410. Os limites da região, porém, têm sido ampliados, levando construções a áreas limítrofes do distrito, onde ainda há terrenos, aponta Fátima Rodrigues, diretora de lançamentos da corretora Coelho da Fonseca. Nesses trechos, existem novos de dois e de três dormitórios. As oportunidades de terreno livre explicam o segundo e o terceiro lugares da lista de campeões de lançamentos: Tucuruvi (9) e Jaçanã (6). BAIRRISTAS O morador da zona norte não quer sair da região. Em Santana, os compradores se dispõem a pagar R$ 450 mil por apartamentos de 80 m² que ficam longe da avenida Braz Leme, porta de saída do bairro. Nas margens da via de acesso, as unidades ultrapassam os 200 m² e uma cobertura chega a ter 940 m². Já no Tucuruvi ainda é possível encontrar apartamentos menores e mais "em conta", afirma Vanderlei Guerrero, diretor da Nossa Casa Consultoria Imobiliária. Com maior oferta de terrenos e lançamentos de padrão mais baixo, há unidades de dois e de três dormitórios, com áreas a partir de 60 m². O público do distrito são casais com, em média, 30 anos e poucos filhos, menciona Vitor Nogueira, gerente da construtora Mac. A empresa vende unidades de 67 m² ao preço de R$ 5.200 o m². Mais residencial, o Jaçanã oferece tanto apartamentos como casas novas à venda. Por R$ 260 mil, pode-se comprar uma casa de 86 m². (MV) Texto Anterior: Sujeira e violência são os problemas da região central Próximo Texto: Mais ao norte: Regiões de acesso se valorizam Índice | Comunicar Erros

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