São Paulo, domingo, 23 de novembro de 2008

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Promoção no estande

Brindes e descontos precisam ser muito bem analisados antes da conclusão do negócio

Alexia Santi/Folha Imagem
Construtora quer elevar o número de visitas a plantões de venda, como o do Jaguaré (zona oeste), com sorteio de prêmios

CRISTIANE CAPUCHINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Às vésperas do 13º salário e em um cenário econômico de incerteza, construtoras e incorporadoras apostam em promoções, brindes e eventos para chamar o consumidor aos estandes de lançamentos.
As estratégias de venda vão desde campanhas que oferecem televisões de plasma para os compradores até páginas na internet com descontos e financiamentos especiais para determinados apartamentos.
Muitas vezes a promoção nem está necessariamente vinculada à compra. Caso de uma campanha da construtora Goldfarb, em que basta preencher uma ficha no estande para concorrer ao sorteio de um apartamento e de carros no final do ano -e ser cadastrado no "mailing" da empresa.
Os esforços desse tipo de ação costumam se reunir em torno de imóveis que custam entre R$ 200 mil e R$ 500 mil.
O consumidor, antes de se deixar seduzir, deve estar atento para separar as boas oportunidades das pouco vantajosas.
Brindes como televisão de plasma, conjuntos com notebook e "micro system" ou eletrodomésticos para a cozinha custam em torno de R$ 2.500, o que costuma representar menos de 1% do valor do imóvel.

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Esse tipo de ação é atraente, mas não deve ser decisivo na escolha do produto.
"Não se decida pela promoção, mas pela localização, pelo tipo de construção, pelo prazo de entrega e pelo financiamento", aconselha Feliciano Giachetta, presidente da FGi Negócios Imobiliários.
Financiamento facilitado e negociação de descontos são mais atraentes economicamente. A construtora Agra criou uma página de internet (www.supertudoimoveis. com.br) com unidades em condições especiais. Os descontos variam entre 5% e 15%.
As construtoras costumam adotar a política de conceder reduções em pagamentos à vista ou em menor número de parcelas na fase de obras. Com queda no número de negócios fechados, o momento é bom para negociar.
"A instrução passada aos corretores é para que não percam negócio, a flexibilidade na transação é grande", afirma Paulo Mendes, diretor de marketing da construtora Tenda.


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