COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ao herdar ou comprar um terreno com dimensões atípicas, há quem pense em dividir o lote em partes iguais e, assim, inutilizar uma fração do local.
O arquiteto Edison Lopes acha que o melhor é ter espaço suficiente para trabalhar. "Mais vale um terreno grande e torto, onde dê para respeitar a legislação e construir uma casa, do que uma área quadrada com a metade do tamanho da primeira -e a outra metade será de difícil comercialização".
Se houver a vontade de desmembrar o terreno, deve-se levar em conta a legislação. "Não é qualquer lote que pode ser dividido e, se puder, não é em qualquer proporção -muitas vezes é necessária uma metragem mínima de frente", argumenta Luis Sérgio Coelho, professor da FEI.
As subprefeituras informam as regras para o loteamento e para o uso de acordo com o zoneamento do local. É indicada a assistência de um profissional experiente.
"Como o uso de terrenos depende muito de cada subprefeitura, o ideal é buscar um arquiteto para que ele aponte o que dá ou não para ser feito ali", sugere Coelho. (MARIANA DESIMONE)


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